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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

FIQUE POR DENTRO




Movimentação intensa de pessoas na Universidade Federal Rural da Amazônia no primeiro dia de credenciamento e de inscrições presenciais para o Fórum Social Mundial, que inicia no dia 27 e encerra no dia 1º de fevereiro. Estima-se que mais de sete mil pessoas tenham passado pelo ginásio da universidade na tarde de domingo. Certamente entre os temas polêmicos que devem garantir calorosos debates durante o Fórum, estão os ligados aos direitos dos povos indígenas. De inúmeras etnias e de várias partes do mundo, eles já se fazem presente em Belém e com discurso pronto e mobilizações agendadas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009




A escola Jorge Lopes Raposo realizou nos dias 22 e 23 de janeiro a jornada pedagógica, estavam presente no evento a diretora, as coordenadoras pedagógicas e a equipe de professores. Na ocasião foram discutidas questões sobre Gestão Democrática e nosso calendário de atividades escolares.







Saiba um pouco mais sobre Gestão Democrática

Gestão democrática na escola: o nosso desafio
Durante muito tempo, o nosso país vivenciou (e infelizmente ainda vivencia em muitos estados e municípios brasileiros), um governo democrático de "fachada", tendencioso, e, sobretudo, autoritário, em que a classe social dominante apresentava como um dos mais eficazes procedimentos administrativos, a limitação e a inibição das manifestações e participações populares em qualquer tipo de instituição mantida ou subsidiada pelo Estado. Nessas instituições, as pessoas não podiam expor suas idéias, tampouco lutar pelos seus direitos de cidadãos, pois, tudo era pensado com o propósito de atender as prioridades da classe dominante. Como resultado, a escola como instituição pública, que em nenhum momento esteve alheia a todo esse processo, ainda hoje, arca com as conseqüências advindas desta forma de governo.
Na busca de uma educação que possibilite ao sujeito superar os desafios do momento, aumentando a auto-estima e a confiança necessária para operar sobre a restrição do que lhe é negado, observa-se que, desde então, vários educadores procuram respostas que levem em consideração o problema de desenvolvimento econômico e a participação da comunidade, iniciando assim, a busca da inserção crítica do cidadão brasileiro no processo de "democratização da escola".
Passado um longo período, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que garante, entre outros, a gestão democrática na escola, a educação brasileira conquista o direito de, efetivamente, refletir a necessidade e a importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões a serem tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos.
Esta educação cuja meta é valorizar o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, encontra no projeto de Gestão Democrática da Escola, uma oportunidade real de transformar a escola em um espaço público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias, estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista.
Na gestão democrática, as "queixas-lamentos" dos professores, coordenadores e diretores, ou seja, as reclamações de determinadas situações que procuram sempre um responsável para o problema, sem tomar nenhuma atitude efetiva, são substituídas cada vez mais, pela compreensão dos problemas abordados e as buscas de soluções possíveis, procurando priorizar o que de melhor poderão oferecer para o desenvolvimento harmonioso das próprias crianças. É preciso acabar com o circulo de lamentações, mas isso não ocorre a partir da negação dos problemas, faz-se necessário que as reclamações sejam trabalhadas, consideradas e refletidas (isso não significa, necessariamente, que todos os problemas serão resolvidos). O mais importante é o processo de busca de soluções, em que o professor transforme essas "queixas-lamentos" em juízo crítico, abrindo e valorizando o espaço para a elaboração das questões necessárias à (re)construção do conhecimento, da aprendizagem.
No entanto, para que consigamos alcançar tais objetivos, é necessário que desde pequenas, as crianças aprendam a externar suas idéias e pontos de vista, e como bem sabemos; ninguém dá o que não possui. Se queremos formar cidadãos autônomos, participativos e independentes, também precisamos sê-los. Infelizmente, como dissemos no início deste artigo, o resquício de uma educação ditadora, burguesa e "pseudo-democrata", reside no fato de que, muitos profissionais da educação, encontram ainda muita dificuldade em externar o que pensam e sentem diante de uma determinada situação, ouvindo e considerando as idéias divergentes das suas, sem contudo, menosprezá-las. Lamentar é fácil, o difícil é perceber o quanto também somos responsáveis pelos problemas que enfrentamos em nossas escolas.

Autoras:
Ester Cecília Fernandes Baptistella
Luciene Regina Paulino Tognetta
Sandra Cristina Carina Especial
Professoras pesquisadoras da Fac. Educação/Unicamp

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fórum Mundial Social

Bélem será palco de um grande evento o Fórum Mundial social

27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009




O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de encontro – plural, diversificado, não-governamental e não-partidário –, que estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo.


Programação Geral

O Fórum Social Mundial 2009 ocorre de 27 de janeiro a 1º de fevereiro nos campi de UFPA e UFRA.
25/01 - Início do credenciamento (Ginásio da UFRA).
O credenciamento para o FSM 2009 começa às 12 horas do dia 25 de janeiro, no Ginásio de Esportes da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). É exigido comprovante de pagamento e documento de identificação.
27/01 – Marcha de abertura
Caminhada de abertura - Com saída às 15 horas da escadinha do Cais do Porto e chegada na Praça do Operário, em São Brás.
28/01 – Dia da Pan-Amazônia: 500 anos de resistência, conquistas e perspectivas afro-indígena e popular.
Este dia será dedicado a levar ao mundo as vozes da Amazônia e se constituirá de diversas atividades, como testemunhos, conferências, além de celebrações e mostras culturais.
29 a 31/01 – Demais atividades autogestionadas
1/02 – Dia das Alianças e Encerramento do FSM 2009, com ações descentralizadas e autogestionadas onde serão apresentados os acordos e alianças construídos no decorrer do FSM e celebração geral de encerramento. (Palco GeoSpace - UFRA)
Fórum Mundial de Educação 2009 Bélém/Pa

26 e 27/01/09 - Hangar ( Centro de Convenções da Amazônia)


28/01 a 01/02/09 - UFPa e UFRA


Eixos temáticos:
Educação,Desenvolvimento e Economia Solidária
Educação Cidadã e Ética Planetária; Inclusão e Diversidade
Educação, Direitos Humanos, Cooperação e Cultura de Paz
Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade
Educação de Jovens e Adultos na Pespectiva da Educação Popular
Educação Emancipatória no contexto da comunicação e das tecnologias

domingo, 18 de janeiro de 2009

FIQUE POR DENTRO

Caro professor fique por dentro da reforma ortográfica da língua portuguesa






Professor Pasquale tira dúvidas sobre a reforma ortográfica na Cultura

Para deixar seus telespectadores por dentro do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, todas as segundas e terças-feiras, o professor Pasquale Cipro Neto participará, ao vivo, do "Jornal da Cultura", que vai ao ar a partir das 21h.
Outra novidade é o quadro "Plantão ortográfico" no programa "Nossa língua", também apresentada por Pasquale. A atração é exibida às segundas-feiras, às 19h30m. Além disso, a TV Cultura passará a exibir, ao longo das 24 horas da programação, o boletim informativo "Nossa língua - Plantão otográfico", que entrará no ar 20 vezes ao dia.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica

A partir de hoje começa a vigorar oficialmente a nova reforma ortográfica da língua portuguesa determinada pelo Acordo Ortográfico aprovado em 1990 e assinado em setembro do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora haja um cronograma com tolerância de quatro anos, até dezembro de 2012, para aplicação do acordo, período em que as duas formas de escrever serão aceitas.

As principais mudanças nas regras são:


O fim do trema: o acento será totalmente eliminado. A palavra 'freqüente' passa a ser escrita 'frequente'. A única exceção serão as palavras de origem estrangeira.

Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter a grafia de palavras estrangeiras.

Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'acção' para 'ação'. Elas sumirão. No caso das letras mudas pronunciadas na norma culta de um país, como 'facto', usado em Portugal no lugar de 'fato', consagra-se a dupla grafia.


Eliminação de acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' e "oi' paroxítonos. Dessa maneira, 'assembléia' vira 'assembleia' e paranóico, paranoico.


Acento circunflexo: quando dois 'os' ou dois 'es' ficam juntos, o acento some. Logo, 'vôo' vira 'voo', lêem, leem.


Acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba, na grande maioria dos casos. Conseqüentemente, 'pára', do verbo parar, vai ficar apenas 'para', e as formas pêlo (substantivo), pélo (verbo pelar) e pelo (preposição) passam a ter a mesma grafia, pelo. São exceções os acentos que distinguem "pode" (presente do verbo poder) de "pôde" (pretérito perfeito do mesmo verbo) e por (preposição) de pôr (verbo). Passam a ser facultativos acentos diferenciais nos seguintes casos: dêmos (presente do subjuntivo, primeira pessoa do plural) e demos (pretérito perfeito, primeira pessoa do plural), forma e fôrma e nos verbos onde pode haver confusão entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo, como amámos (pretérito perfeito) e amamos (presente).


Ter e vir: esses verbos e seus derivados continuam a ter acentuação diferenciada no plural e no singular: ela vem, elas vêm, ele contém, eles contêm.


Cai o acento do "i" e "u" tônicos dos hiatos em paroxítonas, quando precedidos por ditongo: feiúra passa a ser feiura. Caso a palavra seja oxítona, o acento se mantém, como em Piauí.

Proparoxítonas: continuam a ser todas acentuadas, mas passam ser admitida dupla grafia, como nos casos em que há divergência entre os países, como econômico (Brasil) e económico (Portugal). A dupla acentuação vale para todas as palavras onde há esse tipo de divergência, como matinê e matiné, Vênus e Vénus.


Verbos: passa a ser aceita dupla grafia em certas formas verbais onde há diferença entre a pronúncia culta e a popular. Assim, averíguo, por exemplo, passa a ser uma forma alternativa de averiguo.


Hifens: o acordo estipula novas regras - algumas de interpretação ainda controversa - para o uso do hífen, incluindo normas específicas para a hifenização de nomes de lugares e de espécies de animais e plantas. A maioria dos hifens em palavras compostas desaparece. Assim, pára-quedas vira paraquedas, co-autor vira coautor, contra-regra, contrarregra, anti-semita, antissemita. Mas circunavegação ganha um hífen e torna-se circum-navegação. Além disso, será mantido o hífen em palavras compostas cujo segundo componente começa com h, como pré-história. Nesse caso, a exceção são os prefixos des e in: desumano, inábil, inumano ficam como são. Em substantivos compostos onde a última letra da primeira palavra e a primeira letra da segunda palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas. A exceção é co: cooperar, coordenar, por exemplo, continuam do mesmo jeito.

fonte:Estadão