Segundo o sintepp a greve dos trabalhadores em educação entra em sua segunda semana, se fortalecendo cada vez mais. Já são mais de 50 municípios em greve e a lista aumenta a cada dia. Um dos elementos mais importantes para isso é a própria proposta de PCCR do governo. A categoria, ao tomar conhecimento dos detalhes da proposta fica indignada e canaliza sua mobilização para o fortalecimento da greve. na última sexta feira dia 21/05 houve uma assembleia no CAN com inicio ás 09:30h, com um número bastante expressivo de professores e debaixo de um calor muito forte os professores ouviram as colocações do comando de greve e as negociações que foram feitas com o governo, o que na avaliação geral do sintepp ainda não houve um avanço que possa por fim a greve.
Durante a assembleia foram votados a continuidade da greve e o pagamento imediato de retroativos atrasados dos servidores
Alunos da Escola Visconde de Souza Franco estiveram na assembleia manifestando seu apoio a greve, mas também cobrando dos professores a reposição das aulas perdidas
em assembleia os professores votaram pela continuação da greve
Professor Heder era um dos representantes da escola Jorge Raposo, juntamente com as professoras Maria de Jesus e Roselene
26/05 REUNIÃO NAS ESCOLAS ESCOLAS ESTADUAIS __:__
27/05 MARCHA EM DFESA DA EDUCAÇÃO CAN 09:00
27/05 ASSEMBLEIA MUNICIPAL CENTRO SOCIAL DE NAZARÉ 17:30
28/05 ASSEMBLEIA GERAL CAN 09:00
28/05 ATO DA 9ª URE - MARACANÃ NA COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DA CIDADE 09:00
Fonte: Sintepp Pará http://www.sintepp.org.br
Imagens: Profª Rose Lenne
Já o governo lançou a seguinte nota no site da SEDUC
Seduc garante reposição dos dias parados
As aulas paradas deverão ser inteiramente repostas pelos professores. Este foi o compromisso assumido pelo secretário de Estado de Educação, professor Luís Cavalcante, durante a coletiva concedida à imprensa, na manhã de hoje, 25, no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Na ocasião, o secretário também sinalizou que muitos professores e alunos aderiram a convocação da Seduc e retomaram as aulas nas escolas estaduais, na última segunda-feira, 24.
“Não queremos que aconteça como das outras vezes, que programamos o calendário de reposição das aulas e não foi cumprido totalmente”, ressaltou o secretário, que apontou como solução para o problema a instituição de uma comissão para fazer o monitoramento da reposição das aulas. “A greve é um direito legítimo dos professores, assim como, a aula é um direito do aluno que precisa ser respeitado”, afirmou.
O secretário disse que a convocação dos professores para o retorno às atividades normais, se deu mediante ao posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Pará (Sintepp) em abandonar o processo de negociação e manter o estado de greve. Dos quatro pontos divergentes apresentados pela categoria, no início do processo de negociação em relação ao Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR), três foram acordados: a carreira única para professores e pedagogos, a vantagem para professores AD1 e AD2 e a avaliação de desempenho construída com a categoria. “Só não conseguimos acordar um ponto na totalidade, que é o fato do PCCR não abranger a todos os servidores da educação, mas àqueles que não fazem parte da carreira do magistério, serão beneficiados pelo Plano de Carreira, que está em discussão na mesa permanente de negociação que o governo mantém com a intersindical”, acrescentou o secretário de Planejamento Orçamento e Finanças, José Júlio Lima.
Além dos quatro pontos apresentados pelos dirigentes sindicais, a Seduc ainda apresentou outros avanços, tais como: regulamentação do sistema de gestão democrática, em Lei (eleições diretas), plano de reformas, nomeação imediata de diretores e vices.
Avanços – O secretário de finanças também apresentou algumas vantagens garantidas pelo PCCR, tais como o planejamento da remuneração do trabalhador, de acordo com a sua dedicação em relação à escola e à sua qualificação. “O plano garante que a cada três anos, o trabalhador incorpore uma gratificação de 0,5% em cima do salário base, isso corresponde a progressão horizontal”, explicou.
O PCCR também garante a progressão vertical, que corresponde a 1,5% sobre o vencimento base, a cada vez que o profissional investir em uma especialização. “Isso sem contabilizar outras vantagens, como o acréscimo de 80% sobre a formação de nível superior, que permanece. Portanto não há perdas salariais”, concluiu.
Fora as vantagens financeiras garantidas pelo PCCR, o secretário de educação também apontou outros avanços na área de educação, tais como as escolas reformadas - que já chegam a 50% da rede, e o plano de atender, ainda este ano, mais 300; a nomeação de mais de 17 mil concursados e a eleição direta para diretores. “Portanto apelamos ao bom senso dos trabalhadores da educação para que retomem as suas atividades, pois os mais prejudicados com esta greve são os estudantes da rede estadual de ensino”, finalizou o secretário.
Fonte:http://www.seduc.pa.gov.br
Texto: Danielly Gomes (Ascom/Seduc)
Fotos: Agência Pará
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