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sexta-feira, 12 de abril de 2013


CONCURSO DE REDAÇÃO SIMINERAL-2013

A ESCOLA JORGE LOPES RAPOSO REALIZOU HOJE, DIA 12 DE ABRIL, AS PALESTRAS  COM O PROFESSORES DE GEOGRAFIA E  LÍNGUA PORTUGUESA  PARA OS ALUNOS INSCRITOS NO CONCURSO DE REDAÇÃO SIMINERAL-2013.




PALESTRA SOBRE MINERAÇÃO
PROF RIVALDO (GEOGRAFIA)




A MINERAÇÃO

1- Importância da mineração
A mineração é capaz e transformar  o  minério em riqueza, em desenvolvimento. Muitas vezes podemos não nos dar conta, mas se não existisse a atividade de mineração nossa vida seria muito diferente e  com bem menos conforto. 

Vejamos como os minerais estão presentes em todos os campos da atividade humana:
. Na agricultura: fertilizantes (utilizados para melhorar o crescimento das plantações) e equipamentos (tratores e arados)
. Nas fábricas que beneficiam alimentos ( prédios e maquinários feitos com produtos da mineração)
. Nas construções (prédios, pontes, estradas e ferrovias)
. Produtos do dia a dia (  televisão,  geladeira, panela, fogão, talheres e outros)
. Transportes  ( ônibus, caminhões, bicicletas, barcos, navios)



2- Mineração no Pará
O Pará tem um subsolo rico que armazena uma gama considerável de metais. Isto o coloca  em uma posição de destaque em relação a qualquer  outra região do planeta.
Hoje a mineração apresenta uma contribuição decisiva para a economia paraense (cerca de 15% do  seu produto interno bruto –PIB (a soma de tudo que é produzido) – provém desse  setor e cerca de  80% das exportações paraenses são originadas da mineração e de seus produtos derivados
A distribuição geográfica  da produção mineral da mineração (excluindo-se as regiões de garimpo) está concentrada nos municípios de Parauapebas, Oriximiná e Barcarena.



3. Minerais  mais comuns que ocorrem no subsolo paraense :
. bauxita - mineral leve e resistente. A partir dele é produzida a Alumina, matéria prima do alumínio, usado na fabricação de latas, carros, aviões, esquadrias, cabos, fios, panelas e outros utensílios de cozinha;
. Ferro – Seu uso mais comum é na fabricação do aço para a indústria automobilística e para a construção civil (estrutura de casas, prédios e pontes);
. Manganês – Utilizado na fabricação de aços, tintas e pilhas;
. Níquel – dele se faz moedas, pilhas e ligas metálicas
. Cobre – utilizado para a confecção de fios elétricos, encanamento e fabricação de diversas ligas;
. Ouro- muito usado na fabricação de joias e também como reserva monetária (parte do ouro guardada pelos países) ;
. Caulim – mineral argiloso muito usado na indústria de papel e porcelana;
4- Mineração e Desenvolvimento no Pará
Muitos defendem que a mineração é benéfica ao desenvolvimento do nosso Estado. Afirma-se que a implantação de um projeto mineral é fator positivo no desenvolvimento de um município, de uma região e de um estado, já que os benefícios não ficam restritos à área específica do projeto.
Entre os benefícios  citam-se:

. A geração de  empregos  e renda  para a população;

. O aumento do recolhimento de tributos (impostos)  pelo  município e o estado;
. A Ampliação da capacidade do estado e do município de realizar novos investimentos em  benefício da população;
. A economia local é movimentada ( Aumento das vendas de produtos e serviços) pelos salários pagos aos empregos criados;
. Melhoria  da infraestrutura;
. Melhoria do nível  de vida da população.




 Exemplos de benefícios trazidos pela mineração no Pará:
. Melhoria do acesso e comunicação, sobretudo para Marabá ( Criação de estradas , aeroportos e telefonia)  após a implantação de projetos pela Companhia Vale do Rio Doce de Mineração;
. Criação de novos municípios  como Parauapebas, Curionópolis e Eldorado, Canaã  dos Carajás ;
. Desenvolvimento econômico de Oriximiná ( após  a instalação do Projeto Trombetas) que se tornou a segunda maior cidade do oeste paraense, perdendo apenas para Santarém;
. Crescimento e desenvolvimento do município de Barcarena (embora sem nenhuma reserva mineral) graças à implantação do Projeto ALBRAS_ALUNORTE, que produz alumina e alumínio a partir da  bauxita de Oriximiná.


5- Mineração e Meio Ambiente
Inegavelmente  a atividade mineral é agressiva  ao meio ambiente. Em qualquer área onde são implantados projetos minerais eles vêm acompanhados  de técnicas e equipamentos que descaracterizam o perfil original, podendo causar grandes erosões. Às vezes é até necessário utilizar explosivos para retirar o minério. As árvores  são derrubadas, as águas podem ficar sujas, o próprio solo e o ar, na maioria das vezes , também são afetados e ainda pode haver remanejamento de comunidades para a realização das atividades mineiras. Muitas famílias são obrigadas a mudar de moradia para que uma determinada região possa ser explorada. Mas apesar de tudo, é possível desenvolver projetos minerais sem destruir o meio ambiente. Alguns exemplos  existem aqui mesmo, em nosso estado.
A preocupação com o meio ambiente vem crescendo e ninguém quer ver a Amazônia destruída e muito menos nós que vivemos aqui. Com a Constituição Federal de 1988  e da Rio 92, aumentaram as obrigações ambientais e os cuidados com o meio ambiente em todas as atividades. E no caso do Pará, principalmente com a atividade mineral.
O Estado possui órgãos para controlar e fiscalizar os impactos ambientais  como o COEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente) e a SECTAM (Secretaria Executiva de  Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente) que regem as diretrizes a serem  seguidas por todos aqueles que desejarem implantar qualquer tipo de projeto em nosso estado.
A implantação de qualquer projeto só é  concedida se forem apresentados  Relatórios de Impactos Ambientais e Estudos de Impactos Ambientais e outras ações que devem implementadas para garantir a preservação ambiental.
Várias  empresas de mineração que atuam no estado já apresentam uma consciência ambiental e investiram na área de preservação, desenvolvendo pesquisas, criando e aplicando tecnologias para reduzir a poluição e a degradação ambiental, além de recuperar áreas degradadas.
A atividade mineral não é, obrigatoriamente, igual a destruição ambiental. Algumas empresas mostram que é possível usar os recursos naturais com equilíbrio e sem destruição. A esse procedimento dá-se o nome de Desenvolvimento Sustentável, que é hoje uma exigência da sociedade, que não mais aceita a degradação e também dos acionistas das empresas mineradoras.
Nenhum país do mundo quer comprar minério oriundo de projetos que agridam a sociedade envolvida, o meio ambiente e que enraizam a pobreza e a miséria. As empresas  precisam comprovar que sua produção não está  destruindo o homem nem a natureza e sim  trazendo benefícios e desenvolvimento social.






PALESTRA: DISSERTAÇÃO
PROFESSORAS: IZABEL LOPES  E SOCORRO DA MATA
















  O TEXTO DISSERTATIVO 

Expondo idéias...
•Exposição de um ponto de vista sem combater outros.
•Não se dirige a um interlocutor específico.
•Seleção de argumentos que legitimem o ponto de vista defendido.
•O enunciador se preocupa com a exposição e a defesa de sua tese.
•Linguagem formal, adequada ao assunto.

A dissertação pode ser definida como uma interpretação genérica da realidade em que se veiculam opiniões explícitas por meio de conceitos abstratos. Numa dissertação não predomina a progressão temporal, mas a progressão lógica.

Exemplo de texto dissertativo
  
                Nenhuma ciência é definitivamente correta.Sempre há teorias novas, e compreensões novas. Mas há descobertas que são irreversíveis . A astronomia moderna, por exemplo, é bastante diferente a da de Copérnico, mas ninguém, hoje, pode acreditar que a Terra é plana e que o Sol gira em torno dela. O mesmo se aplica à teoria psicanalítica. Desde a descoberta da sexualidade infantil, da agressividade e da descoberta de , processos do inconsciente vitais para a nossa vida consciente, ninguém pode mais pode achar que os primeiros anos de vida e a infância não formam o nosso caráter. Concluindo , vou repetir a frase que escrevi com W.R. Bion para o obituário de Melanie Klein: “Toda ciência busca a verdade. A psicanálise é única por acreditar que a busca da verdade é, em si, um processo terapêutico.”
                                            ( Hanna Segal. Veja, 22/4/98)



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