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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O QUE É A SÍNDROME PÓS-ABORTO?
por: WANDA FRANZ, Ph. D(*)


O que sabemos das consequências prejudiciais do aborto para a mulher? Os que aconselham e executam abortos afirmam não haver efeitos psicológicos desfavoráveis importantes decorrentes do aborto e, além disso, nenhum trauma em longo prazo. O problema‚ é que essas pessoas, empregadas ou não em clínicas de aborto e outras, adeptas dessa prática, nunca estão em condições de avaliar na mulher as consequências que se seguem ao aborto. Imediatamente após o ato, simplesmente a mulher volta para casa, e se ela vier ter problemas, deverá ir procurar auxílio em outro lugar qualquer.

Uma investigação demonstra que todas as reações perigosas ao aborto ocorrem tardiamente. Este padrão de reação retardada fez com que seja muito mais difícil de delimitar, avaliar e caracterizar o problema. A par disso, a comunidade de saúde mental tem sido muito lenta em reportar as reações desfavoráveis ao aborto. O aborto é um procedimento traumático, que tem repercussões negativas para a mulher, cujas manifestações objetivas podem ser retardadas.
Recentemente terapeutas têm observado pavores irracionais e depressões ligadas às experiências abortista e rotularam o problema como SÍNDROME PÓS-ABORTO (SPA). Dr. Vincent Rue a comparou à DESORDEM ANSIOSA PÓS-TRAUMÁTICA (DAPT).
Uma questão importante é todas as experiências abortivas são automaticamente estressantes ou apenas algumas mulheres têm problemas? Se apenas algumas mulheres sofrerão da SPA quais são as características daquelas mais susceptíveis? Essas são questões que não podem ser completamente respondidas agora. Rue acredita que existam várias categorias de reações. Que algumas mulheres respondem com grande trauma, outras com reações moderadas, enquanto que um terceiro grupo pode vir a nada sofrer posteriormente. A Terapeuta Terry Selby, de outro lado, acredita que cada aborto produz um trauma na mulher.
O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher. Além das dimensões psicológicas, cada mulher que se submeteu a um aborto deve encarar a morte de seu filho que não nasceu como uma realidade social, emocional, intelectual e espiritual. Tanto Selby como Dra. Anne Speckhard trabalharam com mulheres que tentaram ignorar os efeitos do aborto e ambos acreditam que quanto maior a rejeição, maior a dor e a dificuldade quando a mulher resolve finalmente enfrentar a realidade da experiência abortiva.
Os defensores do aborto advogam que somente as mulheres com problemas psicológicos anteriores tem dificuldade em suportar as experiências abortivas. As próprias mulheres discordam dessa proposição. Contudo, pode ser verdade que mulheres com problemas prévios sejam mais susceptíveis às reações mais graves. Podemos, entretanto concluir, que essas mulheres deveriam ser protegidas de traumas futuros induzidos por experiências abortivas.
Quais são os problemas que uma mulher que provocou um aborto deve encarar? Antes de tudo e principalmente a necessidade de enfrentar a realidade sobre o ato de provocar um aborto. A verdade é que quando uma mulher aceita se submeter a um aborto, ela concorda em assistir à execução de seu próprio filho. Esta amarga realidade que ela tem de encarar se opõe vivamente àquilo que a sociedade espera que as mulheres sejam:- pacientes, amorosas e maternais. Isso também vai contra a realidade biológica da mulher, que é plasmada precisamente para cuidar e nutrir seu filho ainda não nascido. Assumir o papel de "matadora", particularmente de seu próprio filho, sobre o qual ela própria reconhece a responsabilidade de proteger, é extremamente doloroso e difícil. O aborto é tão contrário à ordem natural das coisas, que ele automaticamente induz uma sensação de culpa. A mulher, entretanto, deve admitir sua culpa para poder conviver com ela.
Existe uma escola de pensadores, adotada pela maioria dos promotores de abortos, que afirma que a admissão da culpa não é necessária. Sustentam eles que se uma mulher se sente culpada é porque alguém "colocou a culpa nela". O que eles sugerem é que isso acontece porque a mulher foi forçada pelos adeptos dos movimentos Pró-Vida a "assumir uma atitude de culpa" que cria uma dor desnecessária e que não leva a lugar algum.




Presumem eles que a culpa não emerge do interior da mulher, mas ao contrário é forçada para dentro dela. Contudo, a experiência das mulheres que se submeteram a abortos não está de acordo com essa afirmação. Ao contrário, as mulheres pertencentes ao movimento de MULHERES VITIMADAS PELO ABORTO relatam que a culpa se manifestou e cresceu com a própria experiência abortiva, foi parte da reação própria ao aborto e não infundida nelas por outras pessoas.
A primeira providência enfatizada pelos clínicos que trabalham com mulheres que se submeteram a abortos é fazer com que elas chorem pelo filho perdido. A realidade é que uma criança morreu e a resposta humana natural à morte é a tristeza. Se a mulher é impedida de assim reagir, ela terá dificuldade de encarar a realidade da experiência abortiva. Entristecer-se significa que ela tem noção de seu filho e que ela está chorando por uma determinada pessoa que morreu. Obviamente isto é mais difícil para uma criança que nunca foi vista. Era um menino ou menina, qual a cor dos cabelos e dos olhos que ele ou ela teriam? O problema é ainda mais intrincado no caso do aborto porque o corpo da criança é geralmente mutilado e é difícil para a mulher pensar na criança cujo corpo não mais existe. Assim os efeitos do aborto atingem a vida de cada indivíduo à volta da mulher, incluindo seus amores e filhos futuros. Por exemplo, como alguém diz a seus próprios pais que um seu neto foi morto e que nunca participará de um Natal ou uma excursão ao zoológico? Como se diz a um filho que nasceu depois porque um irmão ou irmã foram mortos e, mais importante, porque ele em particular não foi?
Como explicar o aborto a um futuro marido que deseja se casar e ter uma família? Que dizer se a mulher ficou estéril? Seria a esterilidade causada pelo aborto? Estas são questões duras e que devem ser respondidas. Felizmente, a mulher que se curou estará apta a lutar para superar esses problemas mas nunca será fácil e sempre será doloroso.
De que maneira são as mulheres vitimadas pelo aborto? Primeiro de tudo, nós sabemos que a maioria das mulheres que se submeteram a abortos teriam preferido outra solução para o problema. Elas são claramente vítimas de uma decisão tomada por outros. Contudo, muitas mulheres realmente escolhem o aborto. Podem elas ser consideradas vítimas? Os dados sobre a síndrome pós-aborto indicam que a culpa e a dor inerentes ao aborto em si mesmo vitimam a mulher. Como uma mulher, membro do WEBA coloca: "-Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido seu filho. O filho morto fará parte de sua vida por mais longa que ela seja." O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" de um grave problema mas um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher. É nesse sentido que ela é vítima de seu próprio aborto e temos obrigação como a mulher americana de lhe dizer esta verdade.


Pesquisa realizada pelo aluno Marvyn Kevin do projeto @gcom

6 comentários:

$$Márvyn Kevin$$ disse...

égua essa melhor matéria até agora do blog. XP

AILA TUANE disse...

Gostei pra caramba desse assunto sobre aborto.É interessante,principalmente para as jovens hoje que sofrem com gravidez indesejada...
Muito bom mesmo!!!!

Thamyres Moreira disse...

bem legal o tema que você escolheu marvyn... gostei bastante!!

Iolanda disse...

muito boa essa matéria.

Unknown disse...

O que sabemos das conseqüências prejudiciais do aborto para a mulher? Aqueles que aconselham e executam abortos sempre afirmaram não haver efeitos psicológicos desfavoráveis importantes decorrentes do aborto e além disso nenhum trauma a longo prazo. O problema com tais afirmações é que essas pessoas, relacionadas ou não com clínicas de aborto e outras, adeptas dessa prática, nunca estão em condições de avaliar na mulher as conseqüência que se seguem ao aborto. Imediatamente após o ato, o pessoal clínico simplesmente manda a mulher para casa, e se ela a vier ter problemas, deverá ir procurar auxílio em outro lugar qualquer.

Uma investigação mais sistemática demonstra que todas as reações perigosas ao aborto ocorrem tardiamente. Este padrão de reação retardada fez com que seja muito mais difícil de delimitar, avaliar e caracterizar o problema. A par disso, a comunidade de saúde mental tem sido muito lenta em reportar as reações desfavoráveis ao aborto. Eu (Wanda Franz) sou de opinião que o aborto é um procedimento traumático, que tem repercussões negativas para a mulher, mas cujas manifestações objetivas podem ser retardadas.

Recentemente terapeutas têm observado pavores irracionais e depressões ligadas às experiências abortivas e rotularam o problema como SÍNDROME PÓS-ABORTO.
aí vai mais alguma coisa sobre essa matéria.
matéria muito interessante

Unknown disse...

FOI MUITO BOM ESSE ASSUNTO.PORQUE TODOS NÓS DEVEMOS SABER RESPEITA A VIDA D CADA UM.PARABÉNS POR ESSE ASSUNTO.